Surpreendendo zero pessoas, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atualmente licenciado do cargo e vivendo nos Estados Unidos, gravou um vídeo em que dá um chilique por causa da prisão de Gilson Machado, ex-ministro do Turismo, na manhã desta sexta-feira (13).
Com o discurso de sempre, Eduardo afirma que Machado foi preso porque pretende disputar o Senado em 2026 e que o Brasil vive uma "democracia relativa".
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"A prisão do ex-ministro Gilson Machado configura mais um capítulo nefasto dessa democracia relativa brasileira. Primeiro de tudo, trata-se de um pré-candidato ao Senado com muitas chances de eleição [...] Pessoas que tenham possibilidade de serem eleitas e que criticam muito o Alexandre de Moraes correm o risco de serem perseguidas", disparou o deputado, sem apresentar qualquer evidência para sustentar a acusação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal.
A mensagem de Gilson Machado, sanfoneiro de Bolsonaro, ao chegar na PF
O ex-ministro do Turismo do ex-presidente Jair Bolsonaro, Gilson Machado, que ficou conhecido como o "sanfoneiro do Bolsonaro", foi preso na manhã desta sexta-feira (13) pela Polícia Federal.
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Machado Neto é investigado pela Polícia Federal por tentar obter um aporte português para o tenente-coronel Mauro Cid, réu por participação em articulações golpistas no país. A Procuradoria-Geral da República concordou com o pedido e apontou que há indícios de tentativa de obstrução da Justiça.
Ao chegar na PF, Gilson Machado disparou a seguinte mensagem aos jornalistas presentes: "Não matei, não trafiquei drogas. Não tive contato com traficante. Apenas pedi um aporte para o meu pai, por telefone, aqui no consulado do Recife. Entrei em contato, ele foi lá no consulado juntamente com meu irmão. Não estive presente em nenhum consulado, em nenhuma embaixada, nem de Portugal nem de qualquer outro lugar, nem no Brasil nem fora do Brasil."
Polícia Federal prende Gilson Machado, ex-ministro "sanfoneiro" de Jair Bolsonaro
Ex-ministro do Turismo do governo Jair Bolsonaro (PL), o "sanfoneiro" Gilson Machado Neoto foi preso na manhã desta sexta-feira (13) pela Polícia Federal.
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Machado Neto é investigado pela Polícia Federal por tentar obter um aporte português para o tenente-coronel Mauro Cid, réu por participação em articulações golpistas no país. A Procuradoria-Geral da República concordou com o pedido e apontou que há indícios de tentativa de obstrução da Justiça.
Segundo os investigadores, o ex-ministro teria procurado o Consulado de Portugal em Recife, sua cidade de residência, para viabilizar o documento europeu com o objetivo de permitir que Cid deixasse o Brasil. Embora a tentativa não tenha tido êxito, a PF levantou a hipótese de que Machado possa ter buscado outras representações diplomáticas com a mesma finalidade.
Além do episódio de maio deste ano, a corporação lembrou que, em janeiro de 2023, antes da primeira prisão de Mauro Cid, houve procura por uma assessoria especializada em obtenção de cidadania portuguesa, o que reforça a suspeita de uma estratégia para fuga do país.
A PGR avalia que, caso confirmadas, as ações podem configurar favorecimento pessoal e tentativa de interferência nas investigações que envolvem a chamada trama golpista e outros desdobramentos, como o caso das joias e a apuração sobre uma estrutura clandestina na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
